DÚVIDAS FREQUENTES

E se a criança faltar à sessão de terapia?

Será necessário acrescentar a sessão no final da terapia. É importante completar as 27 sessões, sendo 24 delas com a criança. Converse com os pais para reforçar o compromisso e a assiduidade a todas as sessões de terapia.

Devemos utilizar todas as estratégias e prompts em uma única sessão?

Não. O nível de comunicação varia de criança para criança. Devemos, a partir da avaliação, verificar em qual nível a criança está. Por exemplo, para aquelas que não falam deve-se utilizar com maior frequência as estratégias de espelhamento e mapeamento.

Podemos utilizar estratégias específicas para correção de disfunção velofaríngea em crianças com fissura, como por exemplo, ocluir as narinas?

Sim. O fonoaudiólogo pode utilizar estratégias específicas, caso a criança permita. Porém, é importante notar que não se trata de uma estratégia deste método de intervenção.

Nesse método de intervenção, o fonoaudiólogo pode contextualizar a brincadeira?

Não. Este método preconiza seguir sempre o que a criança está fazendo. Se a criança pegar o carrinho e brincar com ele como se fosse um avião, você deve imitar sua ação sem tentar modificá-la, por exemplo, mostrando que o carrinho anda e não voa.

É necessário manter o mesmo acompanhante (o pai ou a mãe da criança) em todas as sessões de terapia?

Sim. O ideal é que o acompanhante da terapia seja aquele que passa mais tempo com a criança em casa e que possa interagir com ela, em sua rotina diária, utilizando as estratégias. Contudo, pode haver exceções.

Podemos selecionar mais de um som alvo antes de iniciarmos as sessões de terapia?

Sim, podem ser escolhidos até dois sons alvo.

Local

Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP, Laboratório de Fisiologia, Bauru. R. Silvio Marchione, 3-20 – Vila Nova Cidade Universitaria, Bauru – SP, 17012-900